(Rubro-negro não esperava tamanho empenho do grupo azulino, comandado por Paulo Moroni, sendo eliminado da competição pela tradicional equipe centenária do futebol nordestino)
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Josué Teixeira, treinador rubro-negro. (Renneé Fontenele/HORA DO DRIBLE) |
Além da Crônica
Por Renneé Fontenele
Parnaíba (PI). Será que algum flamenguista acreditava na
classificação rubro-negra, de maneira fácil, na tarde-noite deste domingo
último, dia 5? Sim, quase todos! Quase todos (e não todos) porque havia aqueles
que, sabendo da condição do Parnahyba em reverter a vantagem obtida no primeiro
jogo, se restringiram ao silêncio e ao aguardo do resultado.
Além do mais, foi criada uma ilusão de facilidade em conseguir
um empate no Piscinão (não só por torcedores rubro-negros, mas por alguns
colegas da imprensa da capital), já que o Tubarão empatou alguns jogos
considerados fáceis, ilusão que não chegou ao treinador Josué Teixeira, diga-se
oportunamente, tamanha experiência e lucidez do grande treinador carioca.
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Equipe do Fla entrou muito confiante. (Renneé Fontenele/HORA DO DRIBLE) |
A bem da verdade, quem assistiu ao grande jogo, percebeu que
o Parnahyba impôs, desde o início, uma superioridade que era transmitida pelo
conjunto, pelo espírito individual ‘depositado’ no foco coletivo, ou, como
dissera Paulo Moroni em outras palavras, pela “Unidade”.
Unidade, eis a constância encontrada por Moroni entre
batalhas e inúmeros obstáculos durante toda a competição e distante do Flamengo
de Josué Teixeira.
Sem muitos rodeios, o Flamengo empolgou-se com a vitória em
Teresina sobre a equipe do litoral e com os dois jogos realizados pela Copa do
Brasil. Realmente, empatar com o Santos e perder na Vila como fora é motivo de
sobra para enorme entusiasmo, só não poderia sustentá-lo por muito tempo.
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Torcida azulina. (Renneé Fontenele/HORA DO DRIBLE) |
Com isso, o Rubro-negro esqueceu-se do poder de ataque do
Parnahyba, sobretudo quando se trata de mata-mata, ainda mais jogando com a
força de seu torcedor, no Piscinão, com a invencibilidade em jogo. O histórico,
pois, mostra tudo isso.
Mas à Raposa cabe, a partir de então, manter o grande
treinador Josué Teixeira e conquistar a Copa Piauí (como fizera ano passado), a
fim de conseguir figurar no cenário nacional em 2014, já que, para este ano, o
estado piauiense será representado no Brasileiro SD pelo River ou Parnahyba,
finalistas do certame.
Como se vê, o sonho rubro-negro da Série B ainda não acabou,
apenas adiado por um tempo que só a diretoria saberá administrá-lo.
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