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POR QUE, NOVAMENTE, O PARNAHYBA FOI CAMPEÃO ESTADUAL?


(A trajetória que revelou uma singularidade coletiva: a força de sobrevivência! Com um técnico exemplar e duas formações que entenderam seu ‘espírito de luta e de conquista’, Paulo Moroni torna-se singular no futebol piauiense)

Crônica de Renneé Fontenele

Treinador Paulo Moroni - Por Renneé/HD
Parnaíba (PI). Ano passado, escrevi uma crônica a respeito da conquista da Copa Piauí pelo rubro-negro piauiense. Agora, escrevo sobre o êxito do Parnahyba no estadual deste ano. Apesar de distintas, as duas conquistas apresentaram elementos comuns, dentre os quais a previsibilidade aplicada pelo River e, em consequência, a conquista dos adversários e a força não só de sobrevivência, mas de superação destes.

Disputar uma competição nivelada já é, por si só, difícil. É por isso que Paulo Moroni, vez por outra, afirmava: ‘um campeonato muito difícil por ser nivelado. Quem estiver bem no momento leva’. Isto é, os detalhes apontaram o campeão. Mas por que o Parnahyba conquistou o título, clube que enfrentou (e ainda enfrenta) vários problemas, desde os básicos aos mais complexos?

Ora, há no grupo algo que não há em outro, pelo menos no futebol piauiense: um elo muito forte entre os atletas e o treinador, cujo ‘espírito’ se traduz em uma palavra: adaptação. Esta adaptação foi introduzida por Paulo Moroni (é marca do grande técnico gaúcho), fruto de sua experiência como treinador e destaque de sua personalidade.

Moroni conseguiu superar muitos obstáculos!
Adaptar-se à condição real dos inúmeros problemas durante o campeonato, foi a pedra filosofal de Moroni, fortalecida na compreensão dos guerreiros jogadores azulinos de tal realidade. Enquanto Flamengo e River se estruturavam e procuravam conquistar o campeonato da melhor maneira possível (isto é, na linguagem do futebol profissional: dinheiro e trabalho), a equipe azulina passava por muitas dificuldades e consequências diversas. Até mesmo a greve se fez presente, tamanha era a instabilidade no clube azulino.

Mas a necessidade de adaptação se fazia tão necessária quanto à conquista do título estadual, como se fosse uma resposta aos problemas, e a quem os causou, e também um presente, este ao treinador.

Com 4 títulos piauiense na mochila, Moroni conseguiu, em meio à incerteza, e ao desequilíbrio, reorganizar e equilibrar o que, para muitos treinadores e torcedores, seria impossível. 

Em duas situações distintas, tão características da Arte do futebol, entretanto, Paulo Ricardo Moroni mostrou-se superior, conquistando um bicampeonato de forma brilhante e desafiadora, honrando o que havia prometido, quando chegou ao litoral: ‘chego para ser campeão e tornar o clube grande, novamente’, finalizava, na ocasião, o treinador. 

Sem hipocrisia (porque já mencionei em outras ocasiões), o treinador azulino hoje disputa a Série D do Brasileiro não por experiência e competência, mas por fatores circunstanciais. Paulo Ricardo Moroni é o dito treinador de ‘mão-cheia’, campeão e técnico não de séries inferiores, mas da elite do futebol brasileiro. 


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