Danilo pelo Tubarão, em 2005. (Foto: Bergson Pessoa) |
Por Renneé Fontenele
Parnaíba, PI
Era noite de quarta-feira, dia 4 de fevereiro de 2004. O Parnahyba
entrava em campo pela primeira fase da Copa do Brasil. O adversário era de
Manaus, o Nacional Futebol Clube, também centenário e expressivo em seu estado,
além de maior campeão amazonense.
A partida prometia e o estádio estava tomado pela massa
azulina, de ponta a ponta. Nelson Mourão, então treinador azulino, ‘entrou
jogando’ com Wellington, Marcelão, Marcelo Sabiá, Eridon, Júnior Juazeiro e
Acácio, formando a defensiva do Tubarão. No meio, a equipe jogou com Cipó e
Jamesson; o ataque foi formado com Danilo (hoje treinador do Barras), Marreco e
Rogers. No decorrer do embate, Marcelinho, Franciélio e Mazinho entraram,
substituindo Jamesson, Danilo e Rogers, respectivamente.
A bola rolou e a expectativa era a de que o Tubarão vencesse
a partida. Mas o visitante abriu o placar logo aos 30 minutos, com Fábio
Gaúcho, que, posteriormente, seria expulso pela arbitragem. Faltando exatamente
um minuto para o término da primeira etapa, Rogers manda para as redes
adversárias, empatando o confronto e delírio azulino no Piscinão: 1 a 1, no
placar.
Cipó marcaria no Vivaldão, em Manaus. (Foto: Bergson Pessoa) |
A segunda etapa seria tão emocionante quanto à primeira: aos
16 minutos, o defensor Guará deixa o Nacional em vantagem, fazendo 2 a 1. O
Parnahyba, porém, cuidou para não deixar seu torcedor frustrado, impondo-se em campo.
Os minutos passavam e a torcida que lotava o Piscinão começava a ficar tensa. Danilo,
então, recebendo pela esquerda, avança até driblar um dos beques amazonenses e,
na entrada da área, mandar no canto esquerdo de Naílton, igualando o marcador,
aos 35 minutos. Explosão da massa azulina no Piscinão e empate garantido: 2 a 2,
placar final.
A partida de volta, em Manaus, aconteceu dia 18 de fevereiro,
também numa quarta-feira. O estádio era o Vivaldo Lima, “O Vivaldão”.
Nelson Mourão escalou a equipe com Wellington, Puxa, Eridon, Marcelo
Sabiá, Jadilson e Júnior Juazeiro. Cipó e Jamesson no meio e, no ataque,
Marreco, Danilo e Rogers. Durante a partida, Marcelão, Franciélio e Marcelinho
entraram, substituindo Eridon, Jamesson e Danilo.
Fora de casa, o Tubarão esperou o adversário, que veio com
toda força e fizera o primeiro gol do jogo, aos 26 minutos. Ademir, para a
vibração de seu torcedor. Muito equilibrada, a partida demonstrava que poderia
revelar qualquer resultado e, por pouco, não apresentou vitória azulina
piauiense em terras do Norte. Onze minutos após sofrer o gol, o Tubarão melhora
em campo e chega ao empate com Cipó, balançando as redes do Nacional no
Vivaldão: 1 a 1 no placar.
Com este marcador, o Nacional conseguira a classificação para
a fase seguinte, fato que quase se torna impossível se Danilo tivesse
convertido penalidade máxima, ao final da partida. O meia-atacante, e ídolo
azulino, perdeu penalidade que poderia haver levado o Tubarão à fase posterior
da Copa do Brasil. Mas, ‘futebol é futebol’, como se diz.
2 a 2 em Parnaíba e 1 a 1 em Manaus. Tubarão se despede da
Copa do Brasil de 2004 realizando duas grandes partidas.
Assessoria de Imprensa
do PSC
Nenhum comentário:
Postar um comentário