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Josué Teixeira, um nome à parte

(Treinador retornou ao futebol piauiense na certeza de conquistar o título e 'dividir', com Paulo Moroni, o cenário futebolístico do estado)

Crônica de Renneé Fontenele – Hora do Drible

Na ocasião, Josué fala sobre a vitória diante do Tubarão.
Parnaíba (PI) – Em meio aos acasos, aos nomes ditos, aos momentos oportunos, aos trabalhos eficazes e, enfim, ao contexto tão complicado que é o do futebol, uma escolha poderá significar pranto ou euforia. Pois é! No caso de Josué Teixeira, para a felicidade do clube tricolor de Teresina, foi a euforia que tomou conta, após a escolha certa.

Josué Amaral Teixeira, ou Josué Teixeira, como a torcida riverina o chama. Este niteroiense retornou ao futebol piauiense a fim de terminar o que havia iniciado em 2013, quando parou diante de Paulo Moroni, no Piscinão, dia 5 de maio de 2013.

Depois de vários embates negativos durante a competição de 2014, o Galo Carijó tinha, à frente do seu comando técnico, Evair. Muito nome, mas sem a experiência de um treinador observador, qual Josué Teixeira. “O barco estava afundando”. Era esta a situação do River até Josué Teixeira nele ‘embarcar’.

Mesmos jogadores, mas outro ‘espírito’, outra tática, outro rumo, então. Dois nomes, hoje separados, contudo, novamente estavam no caminho do treinador: Parnahyba e Paulo Moroni, nomes cujas representações significaram muito em sua trajetória, em 2013, especificamente.

Galo soube escolher, quando demitiu Evair. (Ramiro Pena)
Na ocasião, a equipe de Josué Teixeira, o Flamengo, não conseguiu segurar o poder ofensivo azulino, perdendo o confronto da semifinal por 4 a 1, nos 120 minutos. Josué Teixeira, entretanto, parecia observar tudo aquilo com ‘bons olhos’, dado semblante apresentado após o resultado negativo, como se dissesse: observei, voltarei, e serei campeão. Não bastou muito para que o treinador voltasse ao futebol do Piauí, apenas um ano, e a consagração com o título ‘prometido’.

Os desafios específicos vieram, um a um. Primeiro, o Parnahyba, em outra semifinal. Josué Teixeira acreditou em seu potencial e conduziu o tricolor à vitória sobre o Tubarão, dentro de seus domínios. Àquela altura, quem acreditava numa vitória riverina sobre o clube centenário do litoral, uma vez que, na mesma competição, as duas equipes apresentaram resultados favoráveis ao clube praiano, com um empate no Lindolfo Monteiro e uma vitória azulina no Verdinho? Sim, tanto Josué Teixeira quanto os torcedores mais fervorosos tricolores acreditavam.

Josué, assim, eliminou a equipe azulina, tão favorita ao título quanto a que comandava, fortalecendo, ainda mais, sua expectativa de conquista, tal como dissera após a vitória e classificação para a final: ‘vencemos uma das mais fortes equipes do futebol piauiense, talvez a mais forte, uma equipe tradicional e de grande torcida, agora é trabalharmos para a final’.

Diferente do treinador substituído, Evair, Josué Teixeira, ao passar pelos torcedores azulinos bem próximo ao alambrado do Verdinho, ouviu elogios, aplausos, em atitude de tamanha admiração e respeito.
Em 2013, no comando técnico do Flamengo, Josué Teixeira aproveitou para observar a dinâmica do estadual. 
Faltava, porém, outro nome a ser superado: Paulo Moroni. Na grande final, o niteroiense não deveria deixar escapar a conquista tão almejada, a coroação que faltava de um trabalho árduo, mas realizador. E, assim, o fez!

Josué Teixeira e Paulo Moroni, frente a frente, mais uma vez. Dois empates bastaram para o título de 2014 e o soerguimento tricolor, após 7 anos de espera. Uma escolha certa, uma conquista sobremaneira esperada e várias oportunidades pela frente. Tudo isso se traduz em um nome: Josué Teixeira, um nome à parte! 

4 comentários:

  1. Belíssimo texto, Primo. Tomei a liberdade de publicá-lo na íntegra no meu Blog, o Blogdomariopires. Espero que você não se incomode.
    Um grande abraço.
    Mário

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    1. Que é isso, primo!! Você sabe muito bem: é uma honra, para mim!! Abração!!!!!!!

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  2. Concordo com tudo que o autor do texto da matéria escreveu até ele chegar no ponto onde afirma:‘vencemos uma das mais fortes equipes do futebol piauiense, talvez a mais forte, uma equipe tradicional e de grande torcida, agora é trabalharmos para a final’.

    MAis é nunca que o Parnaibaé ou foi equipe tradicional no futebol do Piaui,pode até ser a equipe com mais anos de vida no futebol piauiense mais tradicional nunca.Em seus 100 anos de história,86 deles passou sendo SACO DE PANCADAS no campeonato Piauiense,veio fazer alguma coisinha diferente agora nestes últimos 14 anos onde a prefeitura monta times com o dinheiro público para representar a cidade no campeonato estadual.O unico time de torcida e tradicional e que sempre é favorito a conquistar os títulos estaduais quando começa-se o nosso campeonato é o RIVER ATLÉTICO CLUBE,este sim é favorito,tradicional e grande no futebol Piauiense.com este meu relato eu acho que o texto da matéria deveria ser aplicado ao titulo do Parnaiba ano passado,quando de forma surpresa ele conseguiu arrancar o titulo aqui dentro de Tersina diante do River.

    Desculpe-me o autor do texto da referida matéria, mais eu só estou falando a verdade.

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    1. Eu sou riverino e sei da força do parnahyba. O Parnahyba é tradicional sim e é o unico clube do piaui que tira o meu river de finais. Não só o river mas o flamerda tambe´m. Nós temos q reconhecer a força do time do litoral e quem não reconhece isso não é consciente, como o Revoltado aí. Parabéns pela matéria Renné, reconhecendo o trabalho do Josué que merece. Galo na cabeça.!

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