Renneé Fontenele | Parnaíba |
07/06/2015
Meia Carlinhos treinando no Verdinho. | Renneé Fontenele |
Já em sua terra natal, Rio de
Janeiro, o meia Carlinhos fala sobre sua trajetória no Tubarão do Litoral. Apesar
de não conquistar o título estadual desta temporada, embora tenha chegado muito
próximo, o meia fala com muito carinho sobre o Parnahyba, sua torcida e
treinadores. Confira a entrevista:
Renneé Fontenele – Que clube você
estava antes de chegar ao Parnahyba e como foi sua adaptação?
Carlinhos – Estava atuando pelo Boavista Sport Club, do futebol
carioca. Graças a Deus, a minha adaptação foi
muito rápida, graças à maneira que eu fui acolhido pelos meus companheiros, pela
Diretoria, pelo presidente Batista e pelas tias da cozinha que me receberam
como um filho.
RF – Em
seu primeiro jogo pela equipe azulina, você deixou o gramado muito aplaudido
pela torcida, isso lhe deu confiança para o restante do certame?
Carlinhos – Sim, sim... Foi um
momento muito especial pra mim, logo na minha estreia poder mostrar meu futebol
e agradar a torcida do Parnahyba que é uma torcida apaixonante. Sem dúvidas,
aquilo me motivou mais ainda...
Meia se destacou na vitória do Tubarão contra o Caiçara em Campo Maior, no primeiro turno. | Renneé Fontenele | HD |
RF – Você,
além de um bom armador, é muito rápido e habilidoso. Mas, no que se refere à
finalização, você acha que poderia ter aproveitado mais as chances criadas
durante a competição, sobretudo nos jogos finais, podendo ter se caracterizado
como um meia finalizador?
Carlinhos – Sim, procurava
ajudar de todas as formas na marcação, na armação das jogadas, mas, infelizmente,
não consegui caprichar na finalização... Poderia ter ajudado mais ainda a nossa
equipe, se tivesse feito os gols.
RF – Em
que momento você observou que assumiria a posição de titular na equipe, já que
iniciou o campeonato na suplência?
Carlinhos – Não teve um momento
certo... Eu apenas estava trabalhando forte e pronto pra ter a minha
oportunidade... Eu estava preparado pra quando ela surgisse... E, Graças a Deus,
foi o que aconteceu.
Aqui, Carlinhos recebe instruções de Pedro Manta, em partida contra o River no Verdinho. | Renneé Fontenele | HD |
RF – O
que dizer a respeito de Paolo Rossi, Pedro Manta e, por último, Valdomiro
Ferreira?
Carlinhos – Sou muito Grato ao
Paolo Rossi, pois se eu fiquei no Parnahyba foi graças a ele... Ele quem me
avaliou e me segurou no grupo dele, além de ser um grande treinador. Pedro
Manta, pra mim, é um grande homem, além de ser um grande treinador e um homem
de muito caráter... Tem todo meu respeito, tanto ele como o seu auxiliar, o
Igor. Valdomiro é uma grande pessoa, começando agora a carreira de treinador,
mas que, sem dúvidas, tem muito que passar pros jogadores por tudo que viveu
quando jogava... Aprendeu muito.
RF – Contra
o Flamengo, em Teresina, pela semifinal do segundo turno, que reflexão você faz
do jogo?
Carlinhos – Eu pensei muito
nesse jogo, pois queria muito ter vencido, até mesmo pra garantir uma vaga na
Copa do Nordeste... Seria um feito muito importante pro Clube e pra carreira de
cada um dos jogadores... Nosso time foi muito melhor, mas não era o que Deus
tinha reservado pra gente.
Meia recebendo forte marcação do volante riverino, na final do primeiro turno, no Albertão. | Renneé Fontenele | HD |
RF – Que
imagem você levou do Parnahyba e da torcida azulina?
Carlinhos – Parnahyba, um clube
que, dentro das possibilidades que tem, com o presidente que tem, procura fazer
tudo o que pode e o que não pode pra deixar tudo certo. E a torcida é apaixonante
como sempre falei... Cobra quando acha que está ruim, mas procura sempre apoiar
da maneira que pode.
RF – Agora,
já no Rio de Janeiro, o que pretende Carlinhos?
Carlinhos
– Estou à espera de
alguma nova equipe pra poder fazer o que eu mais gosto de fazer, como não tenho
idade pra poder ajudar a equipe do Parnahyba na Copa Piauí, gostaria muito de
poder jogar uma competição Nacional.
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