Renneé
Fontenele, Parnaíba | 09/11/2015 | 20h00.
River 2x3 Botafogo - Foto de Érica Paz. |
Quem acreditava que o
jogo entre Botafogo-SP e River, no último sábado (7), fosse terminar com uma
vitória fácil do Pantera, muito se enganou. É certo de que a equipe
ribeirão-pretana teve a oportunidade de complicar a vida do tricolor piauiense,
mas terminou, a bem da verdade, se complicando.
É evidente que uma
derrota é sempre um resultado negativo. No sistema mata-mata, entretanto, a derrota
se revela, em alguns casos, não tanto assim.
Se a equipe de Ribeirão
Preto se manteve na dinâmica estabelecida pela filosofia de trabalho ao longo
da competição e, em especial, nas fases finais, o que dirá o torcedor piauiense
do Galo, que viu sua equipe se manter num padrão de jogo fixo e conseguir,
passo a passo, o seu objetivo?
Ora, se o Botafogo
venceu seus oponentes conquistando vitórias em casa nas últimas fases (pelas
oitavas: 3x0 Crac, pelas quartas: 2x1 São Caetano, pela semi: 1x0 Remo e, na
final, 3x2 River), por outro lado, o River com retrospecto ainda melhor (3x0
Estanciano, 3x0 Lajeadense, 2x0 Ypiranga).
Como se vê, nem mesmo
um gol a equipe tricolor do Piauí sofreu no Albertão, vencendo bem todos os
adversários nas fases mencionadas, diferentemente de seu oponente, que perdeu o
jogo de volta para o Crac, por 1 a 0, classificando-se por ter feito o
resultado em casa: 3 a 0.
Então, o resultado
negativo em Ribeirão Preto por 3 a 2 foi, no mínimo, bom, considerando a sucessão positiva de resultados aplicada nos jogos do Galo em Teresina, no
Albertão. “Basta”, ao tricolor piauiense, vencer o confronto por 1 a 0 e
conquistar o título nacional que, entre ambos, merece o Galo a conquista,
dada melhor campanha em toda a competição.
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