(Em ato de valorização ao quadro de árbitros piauienses, Parnahyba destaca trabalho realizado e prefere arbitragem local na final da competição)
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Antôni Dib apitará Ceará e ASA, no PV, pela Copa do Brasil. (Foto: Renneé Fontenele/HORA DO DRIBLE) |
Por Renneé Fontenele
Parnaíba (PI). A arbitragem piauiense vem conseguindo seu
espaço além do estado. Hoje (8), a título de exemplo, em Fortaleza pela Copa do
Brasil, o trio que irá conduzir Ceará e ASA no Presidente Vargas será
piauiense. Antônio Dib Moraes de Sousa (árbitro central de Parnahyba 4x1
Flamengo), Francisco Nurisman Machado Gaspar e Thyago Costa Leitão estarão em
campo na noite desta quarta-feira, em jogo nacional.
Mas, após a reunião de ontem (7), em Teresina, cujo tema foi
a final do campeonato piauiense desta temporada, onde estiveram reunidos
dirigentes de Parnahyba e River, no prédio da Federação de Futebol do Piauí, um
dos aspectos tratados não foi devidamente resolvido: a arbitragem.
Polêmica ou não, a arbitragem piauiense é motivo de muita
discussão nesta reta final da competição. Seria, para o River, conveniente a
solicitação da arbitragem de fora, coisa diferente daquilo que pensa do clube
azulino. Para o Parnahyba, não há nenhum problema com a arbitragem piauiense. O
clube parnaibano confia no quadro local, não vendo necessidade em solicitar arbitragem
de fora do estado.
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Dr. Miguel Bezerra, ao lado de Cleiton, na sede do clube. (Renneé Fontenele/HD) |
Não é de hoje que alguns clubes do futebol piauiense, na reta
final da competição, solicitam trio de outro estado. Ano passado, pelas semifinais,
o 4 de Julho se recusou a entrar em campo se a arbitragem não fosse de fora, em
partida válida pelo certame contra o Parnahyba. A FFP, então, trouxe o
pernambucano Nielson Nogueira Dias. Mesmo assim, o clube piripiriense foi
eliminado.
Agora, o River cogita a possibilidade de a arbitragem de
outro estado conduzir a final do certame, e não a piauiense. Para Miguel
Bezerra, Secretário Geral do Conselho Deliberativo do Parnahyba, cogitar outra
arbitragem senão a local para a final do campeonato caracteriza ‘desrespeito
para com os árbitros piauienses, porque a arbitragem local merece toda a
confiança possível’, coisa já demonstrada durante todo o certame, destacou o
dirigente azulino.
A FFP resolverá a questão levantada pelo Galo Carijó,
enquanto que, para o Tubarão, a final acontecerá sem haver mudança na escalação
da arbitragem.
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