(Sem deixar nenhuma dúvida, o relatório de Leonardo Marques – na ocasião, árbitro da partida – revela agressão mútua entre os dois jogadores: “durante uma disputa de bola entre ambos, o jogador atingido – William – revidou a agressão sofrida desferindo um chute nas pernas do seu oponente – Eridon...”, trecho do relatório de Leonardo Marques Fortes, por escrito)
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Relatório de Leonardo Marques - site da FFP |
Por Renneé Fontenele
Parnaíba (PI). Faltando poucos dias para o primeiro jogo da
grande final do campeonato piauiense desta temporada, dois jogadores passaram
por um julgamento um tanto quanto estranho. Jogador Eridon do Parnahyba e William
do River, ambos protagonistas de uma mesma confusão, foram julgados na noite desta
quinta-feira (9), pelo TJD-PI.
O Tribunal de Justiça Desportiva – TJD, localizado na sede da
FFP, em Teresina, ‘entendeu’ que o atleta azulino, Eridon, por iniciar o
conflito, agredindo o meia tricolor, fosse sentenciado com 5 jogos, portanto
sem jogar as duas partidas da grande final do campeonato. O jogador riverino William,
por sua vez, foi absolvido e estará em campo nas duas partidas da final. Bom
para o River, que terá seu elenco disponível; ruim para o Parnahyba, que perde
seu zagueiro titular.
Ano passado (2012), o TJD deixou de julgar, em tempo hábil, o
processo que, mais tarde, impossibilitaria o 4 de Julho a disputar jogos em
Piripiri (consequência do confronto entre Piauí e 4 de Julho), julgando depois
do primeiro jogo pela semifinal entre Parnahyba e 4 de Julho, na cidade
piripiriense, julgamento que era para ocorrer antes do confronto pela semifinal
na Arena Colorada. O 4 de Julho, então, conseguiu ‘tardar’ o julgamento e realizar
a partida contra o Parnahyba em Piripiri.
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Com a 3, Eridon não estará em campo domingo. (Renneé Fontenele/HORA DO DRIBLE) |
O TJD, agora hábil, julgou e deixou o zagueiro Eridon de fora
dos gramados em cinco partidas, resultado que prejudica, e muito, o clube
azulino na reta final da competição. Para alguns, estranho; para muitos,
inclinação. E você, o que pensa sobre tal?
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